"Fina Estampa", da Globo, questionará paternidade de crianças geradas a partir de sêmen ou óvulo de terceiros Na trama, Dan Stulbach é estéril, o que impede a mulher, vivida por Julia Lemmertz, de realizar o sonho de ser mãe LUIZA SOUTO DO RIO Apesar de a fertilização in vitro ter chegado ao Brasil há 27 anos, quando nasceu o primeiro bebê de proveta do país, o tema jamais foi abordado em novelas. Isso vai mudar a partir do próximo dia 22, quando entra no ar "Fina Estampa", nova novela das 21h da Globo. "O que me inspirou a abordar o assunto é que ele afeta um número enorme de mulheres que têm mais de 50 anos e que descobriram que podem ter filhos", disse à Folha o autor Aguinaldo Silva. Na trama, que substituirá "Insensato Coração", Paulo (Dan Stulbach) é estéril, o que impede a mulher, Esther (Julia Lemmertz), de realizar o sonho de ser mãe. Mas o encontro com a médica Danielle Fraser (Renata Sor rah), especialista em fertilidade, irá mudar a vida do casal. Com a novela, Silva pretende trazer à tona a discussão sobre a paternidade das crianças geradas a partir de sêmen ou óvulos doados por terceiros. "Como uma mulher fica nove meses com a criança dentro dela, alimentando-a com os próprios fluidos, depois dá à luz, amamenta e essa criança não é dela? Só porque não tem o seu DNA? É dela!", afirma. Para Stulbach, o DNA é o que menos importa. "Para mim, quem educa é o pai. Se fosse uma escolha minha entre a pessoa que apenas doou o sêmen e a que cuidou, eu escolho quem educou como pai", diz. Outra questão levantada por ele é o preconceito que há entre os homens acerca do problema. "Acho que o homem mistura isso com virilidade, mas não tem nada a ver. Infelizmente existe muito homem que tem vergonha de dizer que é estéril." Mãe de Luiza e Miguel, Lemmertz diz que não sabe se optaria pelo método. "É uma questão que envolve muita coisa, como religião e ética. Acho que, se fosse no meu caso, eu adotaria, mas não tenho ainda opinião formada sobre o assunto." Mas a atriz faz coro a Silva e Stulbach quanto a quem são os pais da criança. "Conversei com meu médico, que tem clínica de fertilização, e ele explicou que, apesar de o óvulo não ser da mulher e o sêmen não ser do marido, a criança herda tudo que está dentro dela. Se a mulher é diabética, isso pode passar para a criança", explica. "E filho é de quem cuida, quem cria", completa. Fonte: Folha de S. Paulo - SP |
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Novela vai discutir fertilização in vitro
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