terça-feira, 12 de abril de 2011

Dieta mediterrânea aumenta fertilidade



Todo mês, a chance de um casal gerar um bebê é de 20%. Essa taxa cai radicalmente para 8% depois dos 40 anos. Um estudo apresentado durante o encontro anual da American Society for Reproductive Medicine, nos Estados Unidos, comprovou que a dieta adotada pelas mulheres de países da região do mar Mediterrâneo – como Itália, França e Grécia, por exemplo – garante não apenas melhor qualidade de vida, mas também aumenta as chances de sucesso no tratamento de ovários policísticos e de gravidez.
“A dieta do Mediterrâneo sempre foi associada à vida longa. Ela orienta as pessoas a consumirem mais vegetais, legumes, cereais integrais, sementes, óleos nobres, queijos e iogurtes. Além disso, alguns alimentos são ‘obrigatórios’: tomate, alho, maçã, nozes e vinho. Isso tudo acompanhado de exercícios moderados, mas regulares. A caminhada de meia hora todos os dias é uma grande aliada desse processo de recuperação da saúde”, diz Silvana Chedid, especialista brasileira em Reprodução Humana.
A médica, que participou do congresso, faz um alerta: “Nós, brasileiras, deveríamos deixar de seguir o padrão norte-americano pelo menos no que diz respeito à qualidade de vida. Há muito mais americanas sofrendo de sobrepeso ou obesidade do que italianas. E as americanas tendem mais àquelas dietas radicais, que promovem perda de peso rápida e que em nada favorecem a saúde. Ao contrário, podem interferir no ciclo menstrual e dificultar a gravidez”.
Cerca de 10% da população em idade reprodutiva enfrenta o problema da infertilidade. As causas são atribuídas a homens (40%), mulheres (40%) e a outros problemas (20%), incluindo incompatibilidade entre o casal.
Além de adotar a dobradinha ‘dieta mediterrânea e exercícios físicos’, a especialista dá algumas dicas para quem está enfrentando dificuldades para engravidar:
Procure um bom médico e faça todos os exames e consultas necessárias para obter um diagnóstico consistente. Problemas relacionados a diabetes e tireóide exigem acompanhamento permanente;
Controle o peso. Mais de 10% dos casos de infertilidade são atribuídos ao excesso ou à falta de peso;
Tente abolir toda gordura trans de sua alimentação e evite alimentos ricos em colesterol, amido e açúcar. Evite também a cafeína em excesso, porque ela aumenta o risco de abortamento;
Faça o possível para abolir o consumo de álcool e fumo. Eles diminuem consideravelmente as chances de gerar um bebê – além de prejudicar a saúde;
Pratique sexo seguro, sempre. A clamídia, entre mulheres, e a gonorréia, entre homens, são as doenças sexualmente transmissíveis que mais afetam a fertilidade na fase adulta.

Fonte: Drª Silvana Chedid

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Clínica Chedid Grieco de Medicina Reprodutiva
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