terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Gêmeas 'tendem a ter menopausa mais cedo'

Irmãs gêmeas têm até quatro vezes mais chances de chegar à menopausa antes de outras mulheres, segundo um estudo apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva em Montreal, no Canadá.

O estudo acompanhou 1,7 mil gêmeas.
Em alguns casos, apenas uma das irmãs foi afetada, como as gêmeas Melanie e Stephanie Yarber, que foram parar no noticiário quando uma delas doou tecido de ovário para a outra, que estava estéril.
Depois do transplante, Stephanie Yarber, que entrou na menopausa aos 14 anos, teve um bebê.

Menopausa prematura

O professor Roger Gosden, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, autor do estudo, disse que os especialistas esperam encontrar uma base molecular que explique a diferença entre as gêmeas.
"Isso nos ajudaria, pela primeira vez, a prever a quantidade de óvulos e nos daria uma idéia melhor de quando a menopausa pode começar", disse ele.
Ele acredita que a menopausa prematura em gêmeas idênticas pode ter a ver com o processo de divisão dos embriões.
Ele e outros cientistas da Universidade de Brisbane, na Austrália, e do hospital St Thomas, em Londres, estudaram dados de 418 pares de gêmeas idênticas e 432 pares de gêmeas não-idênticas que chegaram à menopausa por causa de falência do ovário.
Cerca de 1% das mulheres em geral chegam à menopausa aos 40 anos de idade, mas entre as gêmeas, este índice sobe para 5%.
Aos 45 anos, mais de 15% das gêmeas já passaram pela menopausa, em contraste com apenas 5% do resto das mulheres.
Como a taxa de menopausa prematura é semelhante entre as gêmeas idênticas e não-idênticas, os pesquisadores não acreditam que ela seja determinada apenas por genes.
A ginecologista Margaret Rees, editora do jornal da Sociedade Britânica da Menopausa, disse que o estudo "é interessante, mas não é a história completa".
"Há outras coisas que podem afetar a idade da menopausa, como o fumo."
"É importante que as mulheres estejam cientes do declínio da fertilidade conforme elas envelhecem."

Fonte: BBC BRASIL

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Fertilização in vitro: a transferência de três ou mais embriões deve ser evitada em qualquer idade. Indicadores prognósticos, como a idade, devem orientar a transferência de um ou dois embriões

A transferência eletiva de um único embrião tem sido proposta como uma estratégia para reduzir o risco de nascimentos múltiplos e os resultados adversos da gravidez após fertilização in vitro (FIV). No entanto, ainda não está claro se esta abordagem deve ser restrita a mulheres jovens.


Em um estudo prospectivo do Reino Unido, publicado pelo The Lancet, realizado pela UK Human Fertilisation and Embryology Authority, foi investigado se o número de nascidos vivos varia de acordo com o número de embriões transferidos, em relação à idade materna. Foram comparadas as taxas de nascidos vivos, nascimentos múltiplos, baixo peso ao nascer (<2,5 kg), nascimento pré-termo (<37 semanas), prematuridade grave (<33 semanas) em mulheres com menos de 40 anos e naquelas com 40 anos ou mais.
Foram avaliados 124.148 ciclos de FIV, com 33.514 nascidos vivos. A razão de probabilidade de nascimentos vivos foi maior em mulheres com 40 anos ou mais do que naquelas com menos de 40 anos, quando dois embriões eram transferidos em comparação com embrião único, mas a diferença absoluta em risco de nascidos vivos foi menor. A razão de probabilidade e as diferenças de risco absoluto de nascimento múltiplo, nascimento prematuro e baixo peso ao nascer foram menores em mulheres com 40 anos ou mais do que em mulheres mais jovens (análises foram feitas em 32.732 ciclos em que havia um nascido vivo e os dados sobre a idade gestacional e o peso ao nascer estavam completos). As taxas de nascimentos vivos não aumentaram com a transferência de três embriões, mas o risco de resultados perinatais adversos aumentou.
A transferência de três ou mais embriões, em qualquer idade, deve ser evitada. A decisão de transferir um ou dois embriões deve ser baseada em indicadores prognósticos como a idade.

Fonte: The Lancet, publicação online, de 12 de janeiro de 2012


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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Corrimento na mulher sem cheiro ou coceira pode ser sinal de ovulação

Já nos homens, problema é sempre algo mais sério, como DST ou câncer.
Se não tratado, corrimento na mulher pode até provocar infertilidade.

Nem sempre corrimento na região genital da mulher é sinal de problema. Desde que a secreção não venha acompanhada de coceira, cheiro ou dor na vagina, pode ser decorrente da ovulação durante o ciclo menstrual. Mas, se houver outros sintomas associados, é preciso procurar um médico.
No caso dos homens, corrimento é sempre sinal de doença sexualmente transmissível (DST) ou de algo mais sério, como câncer de próstata. Por isso, é importante usar camisinha em todas as relações sexuais, pois muitas vezes o homem tem DST, mas não apresenta nenhuma manifestação física.
fonte: G1

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Depressão materna: como isso afeta o seu filho?

Um novo estudo feito com 438 famílias mostrou que sintomas recorrentes de depressão materna podem influenciar o comportamento das crianças na primeira infância

Após o nascimento do seu bebê, a rotina muda. Tudo parece bem, mas, de repente, você desperta uma manhã mais triste, com menos vontade de levantar da cama. Aos poucos, começa a sentir muito mais ansiedade, raiva, cansaço. Quando tudo isso começa a atrapalhar o seu dia a dia e convívio com seu filho e família, é hora de procurar um médico. Você pode estar com depressão - e esses sintomas não prejudicam só você.
Um estudo realizado pela Universidade de Adelaide, na Austrália, publicado na revista científica Pediatrics revelou que crianças cujas mães apresentam sintomas recorrentes de depressão têm mais chance de desenvolver problemas de comportamento aos 5 anos.
A pesquisa acompanhou 438 mães e seus filhos (227 meninas e 211 meninos). Os cientistas pediram às mães que preenchessem questionários durante a infância das crianças entre 2 e 5 anos. Após a análise das informações, os pesquisadores perceberam que sintomas recorrentes de depressão materna quando as crianças têm entre 2 e 3 anos se tornam um fator de risco para o desenvolvimento de problemas comportamentais aos 5. Enquanto que sintomas constantes da doença não afetam o desenvolvimento delas.
Para o psiquiatra Sérgio Klepacz, do Hospital Samaritano, em São Paulo, o estudo comprova que quando a criança se sente insegura, principalmente em relação às pessoas próximas a ela e ao meio em que vive, o seu grau de estresse aumenta e afeta o seu comportamento. “A depressão da mãe se torna um problema quando ela não é constante, ou seja, quando apresenta oscilações de humor", diz. "Se a mãe sofre com depressão com os mesmos sintomas, a criança não sofre com isso porque já sabe o que esperar”, diz. Ou seja, se a doença da mãe não for tratada corretamente e voltar após um período, há mais riscos para as crianças.
Outro dado que chamou a atenção dos pesquisadores foi a influência positiva dos cuidados de outras pessoas nesses primeiros anos de vida dessas crianças: mesmo meio período na creche (o chamado cuidado formal), por volta dos 2 anos, já teve um impacto significativo no comportamento delas anos depois. Já os cuidados ditos informais (outras pessoas que não eram profissionais) não fizeram tanta diferença nesse caso. O mais importante dessa pesquisa, portanto, é mostrar para as mães que sofrem com depressão a importância buscar ajuda especializada, dividir as tarefas e, assim, preservar a criança.
Fonte: Revista Crescer e Bruna Menegueço.

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