segunda-feira, 21 de maio de 2012

A preservação da fertilidade da paciente com câncer

Uma das questões mais delicadas em relação ao tratamento de mulheres jovens com o diagnóstico de câncer é o comprometimento da fertilidade. Dependendo do estágio do tumor, elas terão de ser submetidas à quimioterapia e/ou radioterapia, que podem, em muitos casos, afetar a capacidade reprodutiva desta paciente.
Muitas pacientes jovens que têm o câncer diagnosticado não abrem mão da maternidade, mesmo sabendo que há maior chance de reincidência do câncer no período de cinco anos, se engravidarem. Por isso, o tratamento deve ser muito discutido.
Os efeitos esterilizantes dos tratamentos contra o câncer podem resultar tanto em perda da função uterina normal, como na destruição total ou parcial da reserva de óvulos no ovário. Por isto, antes das sessões que quimioterapia e/ou radioterapia, as mulheres portadoras de câncer interessadas em engravidar recorrem à fertilização in vitro. As chances de gravidez com este procedimento fixam-se em torno de 30% a 40%. 
Para a preservação da capacidade reprodutiva das pacientes com câncer, uma das alternativas é o congelamento dos óvulos, pois a infertilidade causada pelo tratamento da doença pode ser permanente. O óvulo pode ser congelado por vários anos. Depois da cura do câncer, a fertilização será feita com o esperma do homem que será o pai. A técnica, porém, ainda apresenta poucos resultados positivos no mundo. As condições para gravidez com óvulos congelados, atualmente, atingem 20%.
Outra opção terapêutica é o congelamento de pré-embriões. O congelamento de pré-embriões sempre gerou uma discussão social muito fervorosa, principalmente devido a questões éticas e religiosas. O embrião também pode se manter congelado por um tempo indefinido, mas muitas religiões consideram que a vida se inicia no momento da concepção. O embrião, portanto, é tratado como um ser vivo, e seu eventual descarte pode ser considerado uma conduta anti-ética. Uma outra dificuldade do congelamento de pré-embriões é que, se a mulher quiser implantá-los, terá de pedir autorização ao pai, ou seja, ao parceiro que fecundou o óvulo.
Por fim, há também a possibilidade de fazer o congelamento de fragmentos do ovário, que posteriormente, podem ser transplantados novamente para a paciente ou submetidos a uma técnica laboratorial de amadurecimento in vitro. Ao se submeter à quimioterapia ou/e à radioterapia, os folículos dos ovários da paciente portadora de câncer serão destruídos e não se recomporão mais. Por isso, o especialista em Reprodução Humana faz a retirada de uma parte superficial destes órgãos, antes da mulher se submeter a estes tratamentos. Esses fragmentos podem ser reimplantados mais tarde, em seu organismo, e a mulher passará a ovular normalmente de novo. Poderão se beneficiar do congelamento de fragmentos do ovário mulheres com câncer de mama, de colo de útero, e ainda, leucemia, linfoma e sarcomas.Esta técnica é empregada no Brasil em fase de pesquisa, os médicos ainda buscam a obtenção de uma gestação com nascimento.
Fonte: Drogarapida.com



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