terça-feira, 22 de novembro de 2011

Companheirismo minimiza frustração de não ter filhos

A infertilidade pode tulmutuar a relação quando tratada como um fator individual masculino ou feminino


A família só começa existir no momento em que o casal tem um filho. Para a maioria das pessoas, ter filhos e formar uma família é um sonho e passa a ser uma meta em determinada época de suas vidas. Quando um casal decide ter um filho, despende de grande parte de seu tempo, pensamentos, energia e atenção para conseguir o seu intento. Se conseguir engravidar, essa criança tão desejada vem trazer alegria geral aos pais, avós, tios e outros parentes próximos.


Porém nem sempre é assim que acontece. Muitos casais planejam, tentam e não conseguem tão facilmente realizar esse sonho. Após várias tentativas sem êxito, recorrem a um profissional para a investigação, ou se necessário, tratamento da infertilidade. Durante o tratamento a expectativa é grande, mesclada de temor e insegurança. Os casais ficam emocionalmente fragilizados.

Nesse momento os casais necessitam de compreensão e apoio emocional. É uma fase muito difícil para o casal podendo ocasionar diversas reações tais como ansiedade, vergonha, raiva, negação, culpa, baixa auto-estima, desilusão, interferindo no relacionamento do casal e dos familiares e na diminuição da espontaneidade esatisfação sexual.

A infertilidade, como um evento normativo no ciclo familiar, exige reorganizações relacionais, tanto em relação ao casal como à família extensa, para lidar com a carga emocional a que estão sujeitos naquele devido momento.

A infertilidade é um evento traumático para a maioria dos casais e o mais estressantes de suas vidas. A pressão dos pais e dos amigos torna-se um grande peso para os casais inférteis causando sofrimento e conflitos pessoais. É, pois, necessário que se alivie a ansiedade e o estresse e se restaure a auto-estima para que o sofrimento seja amenizado. Em geral as mulheres sentem mais responsáveis pela infertilidade mesmo quando diagnosticado um fator masculino. Elas se envolvem mais com esse problema e os homens podem sentir-se excluídos, não expressando suas emoções.

Os cônjuges devem lembrar que a infertilidade é um problema do casal, independente do fator ser masculino ou feminino. Essa compreensão alivia a culpa e reforça a união dos parceiros. Esses casais têm que reunir forças para enfrentar as dificuldades que poderão surgir e estarem preparados para entender que a vida não acaba diante de uma tentativa frustrada. Outras tentativas poderão ser feitas, e ainda, outras alternativas serão encontradas para realizar o sonho e trazer a alegria tão esperada a esses casais.

Fonte: Edi Anita Cordeiro Henriques  -Terapeuta

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Pesquisadores ingleses identificam "interruptor da fertilidade"

Grupo descobriu que níveis muito altos ou muito baixos de uma proteína no útero estão ligados a infertilidade e abortos

Cientistas do Imperial College London, na Inglaterra, descobriram uma enzima que age como um "interruptor da fertilidade" e dizem que suas descobertas podem ajudar a tratar casos deinfertilidade e aborto espontâneo, além de levar ao desenvolvimento de novos anticoncepcionais.
O estudo, publicado esta semana na revista Nature Medicine relata a descoberta dos pesquisadores: altos níveis de uma proteína chamada SGK1 estão ligados à infertilidade, enquanto que níveis muito baixos tornam a mulher mais propensa a ter um aborto espontâneo.
Enzimas são proteínas que catalisam, ou aumentam as taxas de reações químicas no corpo. Segundo Jan Brosens, que liderou o estudo no Imperial College e agora está atuando na Universidade de Warwick, os resultados sugerem que novos tratamentos para fertilidade e aborto espontâneo poderiam ser concebidos em torno da SGK1.
“Eu imagino que no futuro poderemos, quem sabe, tratar a camada que reveste o útero da mulher inundando-o com drogas que bloqueiam a SGK1 antes dela se submeter à fertilização in vitro”, disse ele em um comunicado.
“Outra potencial aplicação é usar o aumento dos níveis de SGK1 como um novo método de contracepção.”
A infertilidade é um problema mundial que, estimam os especialistas, afeta entre 9% e 15% das pessoas da idade fértil. Mais da metade dos afetados procura aconselhamento médico, na esperança de finalmente ser capaz de se gerar um bebê.
Uma em cada 100 mulheres que tentam engravidar tem abortos de repetição, uma condição definida como a perda de três ou mais gestações consecutivas. Neste estudo, a equipe de Brosen analisou amostras de tecido da camada que reveste o útero, doados por 106 mulheres que estavam sendo tratadas por infertilidade sem explicação ou por abortos recorrentes.
Aquelas com infertilidade inexplicada estavam tentando engravidar por dois anos ou mais, e os motivos mais comuns para a infertilidade haviam sido descartados. Os pesquisadores descobriram que o revestimento do útero nessas mulheres tinha altos níveis de SGK1, enquanto as que sofriam de abortos recorrentes tinham baixos níveis dessa proteína.
Em novos experimentos – estes feitos com ratos – a equipe descobriu que os níveis de SGK1 no revestimento do útero caem durante a janela fértil.
Quando os pesquisadores implantaram cópias extras de um gene SGK1 no revestimento do útero, as ratas eram incapazes de engravidar. Isto sugere uma queda nos níveis de SGK1 é essencial para tornar o útero receptivo aos embriões, reportou o grupo.
Os pesquisadores disseram que qualquer tratamento futuro contra infertilidade que bloqueie a SGK1 precisaria ter um efeito de curto prazo, uma vez que baixos níveis da proteína após a concepção parecem estar relacionados ao aborto.
“Baixos níveis de SGK1 tornam o revestimento do útero vulnerável ao estresse celular, o que poderia explicar por que níveis baixos de SGK1 foram mais comuns em mulheres que tiveram abortos de repetição”, disse Madhuri Salker, do Imperial College, que também trabalhou no estudo.
“No futuro, talvez possamos fazer biópsias da mucosa que reveste o útero e identificar anormalidades que possam aumentar o risco de complicações na gravidez, para começarmos a tratá-los antes da mulher tentar engravidar.”

Fonte: Kate Kelland

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Gene multiplica gêmeos gaúchos

Cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul conseguiram explicar um mistério: por que nascem tantos gêmeos na cidade de Cândido Godói? São 140 pares desde 1927, até sete vezes mais do que em outras partes do mundo.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul coletou materiais para exame de DNA e analisou histórias familiares de quase 150 mulheres. Durante os três anos da pesquisa foi realizada, os resultados que iam surgindo foram mantidos em sigilo.

Agora, foi revelado que os moradores apresentam uma variação do gene P53, relacionado à fertilidade. Este gene aumenta a chance de sobrevivência de embriões de gêmeos no útero. Tudo começou com a chegada dos primeiros imigrantes alemães, há mais de um século. Como a
comunidade era pequena e afastada, e os casamentos ocorriam lá mesmo, a característica se tornou mais frequente na reg ião. Os cientistas acreditam que a descoberta poderá ajudar a tratar a infertilidade.

Fonte: O Globo.


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