quinta-feira, 19 de julho de 2012

Jovens devem tomar pelo menos 5 vacinas durante a adolescência




Início da vida sexual aumenta risco de contrair novas doenças.
Sociedade Brasileira de Imunizações faz alerta para o vírus HPV.

Os pais costumam seguir o calendário de vacinação dos filhos rigorosamente quando são crianças. Porém, depois de atingir os seis anos de idade, momento em que a caderneta costuma ficar completa, muitos deixam de se preocupar com a questão. “Os adolescentes se vacinam tanto quanto os adultos, ou seja, muito pouco se comparado as crianças. Nessa fase os jovens passam a ter contato com muita gente, vão a baladas, festas e também iniciam a vida sexual, por isso devem se vacinar”, diz o presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatra, Eitan Naaman Berezin.
O tema preocupa tanto os médicos que pela primeira vez a Sociedade Brasileira de Imunizações (sbim) com o apoio do Departamento de Adolescência da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) realizou  o 1º Encontro de Imunização do Adolescente no fim de junho em São Paulo (SP). De acordo com os médicos, é importante que os jovens tomem pelo menos cinco vacinas, isso se foram  feitas  todas as imunizações durante a infância. Caso contrário, esse número pode chegar a oito. “Dividimos as vacinas dos adolescentes em três tipos. Aquelas que eles deveriam ter tomado na infância, mas não o fizeram. As vacinas que precisam de reforço e as específicas para os jovens”, explica a pediatra e presidente da Regional Rio de Janeiro da sbim, Isabella Ballalai. 

A vacina dos adolescentes

Com o início da vida sexual surge o risco de contrair diversas doenças. Uma das mais frequentes e preocupantes é o condiloma acuminado, mais conhecida pelo nome do vírus que a causa, o papilomavírus humano (HPV). As vacinas de HPV estão disponíveis apenas em clínicas particulares e podem ser aplicadas em adolescentes de ambos sexos.
A imunização pode ser feita a partir dos nove anos. Quanto mais cedo o jovem se imunizar, melhor. “Ela é mais eficaz quando o individuo nunca teve contato com o HPV”, afirma Ballalai. O HPV causa verrugas genitais, mas também pode levar ao câncer do colo do útero, ânus, pênis, boca e orofaringe (palato, amígdalas e região posterior a língua). A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 685.400 pessoas são infectadas todos os anos pelos vírus no Brasil.
Existem mais de 100 tipos de papilomavírus humano e as vacinas oferecem proteção contra até quatro dos principais. Duas vacinas estão licenciadas no país: a quadrivalente (tipos 6, 11, 16 e 18), recomendada para adolescentes e jovens entre os 9 e os 26 anos de idade, e a vacina HPV oncogênico (tipos 16 e 18), com indicação para uso entre os 10 e os 25 anos de idade.

Doses de reforço 

Certas vacinas já foram aplicadas na infância, mas precisam de novas doses na adolescência para que a imunização continue. A tríplice contra difteria, tétano e coqueluche deve ser aplicada 10 anos após o segundo reforço que é feito na criança entre 4 e 6 anos. Por isso, os adolescentes entre 14 e 16 anos recebem uma nova dose. As vacinas estão disponíveis somente em clínicas particulares de imunização. 
Entre as doenças mais preocupantes que podem ser previnidas com o uso da vacina é o tétano. Em 2011, no Brasil dentre todos os infectados por tétano, a taxa de mortalidade foi de 32%. A bactéria produz uma toxina que paralisa os músculos, inclusive os da respiração, levando a uma parada respiratória.
A vacina meningocócica, que previne a meningite meningocócica, o tipo mais grave, necessita do reforço de uma dose para quem já foi vacinado na infância ou há mais de cinco anos. A doença é transmitida por gotículas de saliva ou suor. “Na adolescência o compartilhamento de copos, cigarros e os beijos aumentam as chances de contrair meningite”, explica Kfouri.
Como a meningite meningocócica se ramifica em A, B, C, W e Y existem dois tipos de vacinas, uma apenas para o C, que representa 80% dos casos de meningocócicas, e outra que abrange A, C, W e Y, ainda não há imunização para o B. As vacinas estão disponíveis somente em clinicas particulares. A doença é caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o encéfalo. Em 2011, foram registrados 2.734 casos de meningite meningocócica no Brasil e a taxa de mortalidade foi de 21% de acordo com o Ministério da Saúde.
A vacina contra a febre amarela deve ser reforçada a cada dez anos para todos os que moram ou vão viajar para as áreas com ocorrências da doença. Ela está disponível em postos públicos.
Apesar de os adolescentes não fazerem parte do grupo de risco que pode receber a vacina contra a influenza gratuitamente em postos de saúde, a sbim recomenda que os adolescentes também se imunizem, especialmente no inverno, período de maior contágio.

Proteção para os atrasados

As vacinas fazem parte do calendário infantil, mas se o jovem deixou de tomar ou não sabe se está imunizado deve se proteger o quanto antes. A tríplice viral previne contra a caxumba, a rubéola e o sarampo. As mulheres devem se prevenir porque, nesta fase, há o início da vida sexual e por isso o risco de gravidez. Se isso ocorrer, é preciso que a garota esteja protegida contra a rubéola, pois em grávidas a doença pode causar aborto ou má formação congênita do feto, como catarata e surdez. Os garotos também devem tomar a vacina, pois o vírus da caxumba pode resultar na inflamação da bolsa escrotal e causar infertilidade.
Os adolescentes que pretendem fazer um intercâmbio ou outras viagens para o exterior também devem se certificar de que tomaram a tríplice viral. No Brasil, o sarampo chegou a ficar extinto por três anos, entre 2007 e 2009, mas depois passaram a ser registrados casos importados.
“Na Europa muitos pais optam por não vacinar seus filhos, o resultado é que eles têm muitos casos de sarampo principalmente em crianças e adultos jovens”, afirma o pediatra e presidente nacional da Sociedade Brasileira de Imunizações (sbim), Renato Kfouri. A doença pode levar a uma infecção no sistema nervoso central e resultar em problemas respiratórios, como uma pneumonia severa. Essa vacina está disponível em postos da rede pública.
Existem ainda três tipos de vacinas contra as hepatites, doença que causa a inflamção do fígado. Uma delas é específica para a hepatite A, outra para a B e uma terceira que previne contra os outros dois tipos da doença. Nos postos de saúde apenas a vacina contra a hepatite B está disponível gratuitamente. As outras podem ser encontradas em clinicas de imunizações particulares.
Depois das crianças, os jovens entre 13 e 19 anos são o grupo com maior taxa de incidência de hepatite A, segundo o Ministério da Saúde, e eles ainda tem uma desvantagem em relação ao público infantil. “Quanto mais velho ao adquirir essa doença, mais grave ela é”, afirma Kfouri.
Na adolescência os jovens contraem mais a hepatite B do que na infância, de acordo com o Ministério da Saúde. Isso porque ela é transmitida por sangue e secreções, ou seja, por meio de sexo sem proteção, compartilhamento de seringas e até mesmo no simples ato de dividir o barbeador com o amigo. “Ela é 100 vezes mais transmissível do que o HIV”, diz Ballalai. A grande maioria das pessoas se cura depois de cerca de duas semanas, porém, quanto mais jovem maior a chance de a hepatite tornar-se crônica. Nesse caso podem haver complicações como cirrose ou câncer no fígado.
Assim como a hepatite A, a catapora também é mais grave em adolescentes do que em crianças. Como é uma doença viral que causa de 300 a 500 pequenas lesões na pele, cria-se uma porta de entrada para as bactérias que podem ir para a corrente sanguínea e chegar ao sistema nervoso central causando infecções no pulmão e cérebro.

Fonte: G1

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA GESTAÇÃO




O ganho de peso excessivo durante a gestação predispõe à obesidade pós-parto e às
suas complicações. Inúmeros estudos evidenciam a associação positiva entre o ganho de peso excessivo na gestação e sua retenção por até três anos após o parto.1,2,3,4
A relação entre o maior consumo de calorias e a elevação do ganho de peso na gestação vem sendo observada desde a década de 90. Estudos associam a elevação da densidade energética da dieta e o padrão alimentar, caracterizado por alimentos do tipo fast-food (doces, chocolates, carne processada, refrigerantes, entre outros) no período gestacional, com o aumento do ganho ponderal ao final da gravidez.5,6
Hábitos alimentares não saudáveis, como maior freqüência de lanches não saudáveis (do tipo snacks) e menor número de refeições principais (café da manhã, almoço e jantar),estão associados à maior retenção de peso até um ano após o parto. Ou seja, aquela recomendação bem conhecida de realizar todas as principais refeições associadas aospequenos (e saudáveis) lanches intermediários, também é uma orientação nutricional importantíssima para as gestantes. 7
1. Quais nutrientes são indispensáveis durante a gravidez?
· Proteínas - devido ao processo de construção das células e estruturas do bebê e
do próprio corpo da gestante, que se prepara para abrigá-lo.
· Ácido fólico (vitamina B9)- importante para redução do risco de malformações do
sistema nervoso central, do feto e outros defeitos congênitos.
· Vitamina B12- indispensável para a formação do sangue e manutenção do sistema
nervoso.
· Cálcio - importante para a formação óssea. Quando o consumo pela gestante do mineral é insuficiente, o feto passa a resgatar as reservas de cálcio da mãe (dos
ossos e demais depósitos), podendo ocasionar queda de cabelo, unhas fracas e a
longo prazo, desencadear o enfraquecimento dos dentes e ossos (osteoporose).
· Vitamina D - como a vitamina D auxilia na absorção de cálcio, e a demanda de
cálcio é maior na gestação, recomenda-se conjuntamente o aumento de vitamina D.
Sua falta pode provocar atraso no crescimento e deformações ósseas. Também
produzimos essa vitamina com a exposição ao sol moderada.
· Ferro - é parte da hemoglobina, um constituinte importante das células sanguíneas,
sendo responsável pelo transporte do oxigênio para todas as células do organismo
da mãe e do feto. A anemia ocorre muitas vezes na gravidez, proporcionando
sintomas como indisposição, fraqueza e tonturas.
· Ômega 3 – Ácido graxo (gordura) necessário para as funções nas membranas das
células, atua no desenvolvimento e funcionamento do cérebro e do sistema
nervoso, assim como na produção de diversos compostos que chamamos de
eicosanóides (que têm função na resposta inflamatória do organismo, no controle
da pressão arterial e na agregação das plaquetas).
· Água: a quantidade é muito individual e vai de acordo com o peso de cada
indivíduo, porém, uma média de consumo seria de, aproximadamente, 2 a 3 litros
ao dia. A água ajuda a manter o bom funcionamento do intestino, reduz risco de
infecções urinárias e no período de amamentação, é importante para a produção
de leite materno (quantidade dobrada nesse período). Dê preferência à água pura,
aos sucos naturais e à água de coco.
2. Em que alimentos esses nutrientes podem ser encontrados?
· As proteínas de origem animal são consideradas proteínas completas (contêm
todos os aminoácidos essenciais); enquanto que as de origem vegetal, por não
contê-los em um único alimento, devem ser associadas com cereais (por exemplo,
feijão com arroz, ervilha com milho, etc.) para que se possa obter um conjunto de
aminoácidos essenciais (proteínas completas).
· Fontes ricas: carnes em geral (boi, frango, porco, peixe), feijões (feijão, lentilha,
grão de bico, soja, ervilha), leite e derivados e ovos.
· Ácido fólico: é mais encontrado em vegetais folhosos verdes, cenoura, gema de
ovo, trigo integral e farinhas integrais.
· Vitamina B12 - é encontrada em carnes, leite e derivados e ovos. A B12
encontrada em algas e alimentos fermentados é diferente da que necessitamos
para o nosso metabolismo.
· Cálcio: leite, queijo, iogurte, alimentos fortificados com cálcio, salmão, sardinha,
sorvete de leite, espinafre, almeirão, couve, tofu, oleaginosas (nozes, castanhas,
amêndoas, etc).
· Vitamina D: peixes, ovos, manteiga e alimentos fortificados.
· Ferro: carnes vermelhas, aves, peixes, feijões, cereais, sementes, oleaginosas e
hortaliças folhosas (ex.: couve, espinafre, brócolis), recomenda-se consumir frutas
cítricas depois de consumir estes alimentos, para uma melhor absorção do mineral.
· Ômega 3 - salmão, sardinha, arenque, cavalinha, atum, bacalhau, truta, linhaça,
chia, óleo de canola e de linhaça.
· Água: água livre, sucos naturais, água de coco, leite, chás.
3. Qual a quantidade diária ideal a ser consumida de cada grupo alimentar? É
possível fazer a equivalência dessa quantidade em colheres, xícaras, pratos,
etc.?
A quantidade ideal varia de acordo com o estado nutricional de cada gestante e do
período gestacional em que a mesma se encontra. Porém, de uma forma geral,
pensando em uma gestante eutrófica (dentro do peso saudável), a partir do 2°
trimestre, as seguintes porções são recomendadas:
· Legumes e verduras: 5 porções
1 porção de legumes = 1 xícara de chá ; 1 porção de verduras = 1 pires de chá
· Cereais (carboidratos): 6 porções e meia
1 porção= 2 fatias de pão integral de forma; 1 pão francês, 4 colheres de sopa de
arroz, 1 xícara de chá de macarrão.
· Leite e derivados: 3 porções ao dia
1 porção= 1 copo de leite (200ml), 150ml de iogurte, 1 fatia média de queijo minas.
· Frutas: 4 porções e meia
1 porção= 1 fatia de abacaxi, 1/2 unidade de abacate pequeno, 1 banana prata, 1 fatia
de melancia, 1 maçã pequena, 1/2 caqui, 10 morangos.
· Carnes e ovos: 1 e meia porção
1 porção=1 bife médio (100g), 1 pedaço de frango médio (100g), 4 colheres de sopa
de carne moída, 1 posta média de peixe (100g)

· Feijões: 1 porção
1 porção= 1 concha pequena de feijão com caldo, 2 colheres de sopa de ervilha,
lentilha, grão de bico, soja, 4 nozes,2 castanhas do Brasil, 4 castanhas de caju.
· Óleos e gorduras: 2 porções e meia
1 porção= 1 colher de chá de: óles vegetais (oliva, canola, soja, linhaça, etc), manteiga
ou margarina, maionese
· Açúcares e doces: 1 porção
1 porção = 2 quadradinhos de chocolate amargo,1 picolé de fruta,1 potinho de gelatina
de frutas 2 c.s de doce de fruta (abóbora, figo, banana, etc).

4. Quais os cuidados sanitários que a gestante deve ter com a alimentação do
dia a dia?
Evitar consumir verduras e frutas cruas fora de casa, pois não se pode garantir a
maneira de preparo, nem se o alimento foi higienizado corretamente;
Sempre lavar muito bem os vegetais e frutas com casca antes do consumo, deixar em
imersão com hipoclorito de sódio, de acordo com a recomendação do fabricante;

Não consumir, em hipótese alguma, carnes cruas, ovos mal cozidos e produtos que
contenham ovos crus (maionese caseira, suspiro mole, etc);
Evitar o excesso de exposição às toxinas – utilizar recipientes de vidro e panelas
de ferro fundido ou aço inoxidável (estes materiais não liberam substâncias tóxicas
para os alimentos) e consumir alimentos orgânicos, evitando assim, uma maior
exposição aos agrotóxicos e aproveitando melhor a biodisponibilidade dos
nutrientes;
Não consumir mel, frutose e nem adoçantes. Preferir os alimentos sem adição de
açúcar ou se preferir adoçar, escolha o açúcar mascavo, demerara ou cristal, todos
orgânicos. (Em caso de gestante diabética, utilizar sucralose ou stévia, que são
adoçantes naturais sem efeitos tóxicos.
Os alimentos devem ser distribuídos ao longo do dia, nunca concentrando todos numa mesma refeição, sempre respeitando horários e variedade. Uma dica fundamental
para a gestante, é que ela deve se alimentar de 3 em 3 horas, prevenindo assim,
quadros de hipoglicemia (diminuição de glicose no sangue que pode levar a desmaios, por exemplo), hipotensão arterial (pressão baixa), náuseas e tonturas, além claro, da manutenção de um peso saudável durante toda a gravidez.
O acompanhamento do profissional nutricionista é essencial para um adequado
aconselhamento, respeitando sempre a individualidade de cada gestante.

Fonte: Dra. Raquel Pegoraro(Nutricionista)

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Banhos quentes podem afetar fertilidade




Pesquisa revela que alta temperatura pode prejudicar produção de espermatozóides.

Simples mudança de atitude pode reverter o problema.

Durante anos, médicos advertiram homens com problemas de fertilidade que evitassem banhos quentes, sob a alegação de que a longa exposição à água em temperatura elevada poderia agravar ainda mais o problema. No entanto, o que até agora era apenas especulação, ganhou subsídio científico quando uma equipe de urologistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos, divulgou o resultado de um estudo a respeito. 
Com a finalidade de medir e documentar as possíveis extensões deste efeito, os pesquisadores escolheram homens que se submetiam regularmente a altas temperaturas no banho, seja de chuveiro ou de banheira. A constatação foi de que todos eles apresentavam sinais de infertilidade, com baixa produção e mobilidade de espermatozóides. 
Mas o mais surpreendente para os pesquisadores foi observar a rapidez com que o problema pode ser revertido. Depois que os homens pararam de se expor a banhos quentes, metade teve “um significativo aumento de 491% do total dos espermatozóides móveis em um período de três a seis meses” após a mudança de atitude. 
Entre os homens nos quais o problema não foi revertido, os especialistas acreditam que a culpa seja do tabaco, já que a maioria era de fumante crônico. 


Fonte: G1


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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Defeito em proteína pode ser uma das causas de infertilidade masculina


Defeito genético não é detectável por exames normais.
Espermatozoide fica impossibilitado de alcançar o óvulo.

A infertilidade masculina pode ser causada por uma perda de proteína no esperma, de acordo com um estudo divulgado nesta semana. O defeito é genético e impede os espermatozoides de alcançarem o óvulo da mulher.
Pelo menos metade dos casos de infertilidade em casais tem suas causas no homem. Em 70% dos homens inférteis o problema não está nem na quantidade nem na qualidade dos espermatozoides.
Para fecundar um óvulo, o espermatozoide precisa evitar o sistema de defesa do organismo da mulher – para que ele não o reconheça como um “intruso” e o destrua. Passar com segurança por todo o trajeto é responsabilidade de uma proteína chamada “DEFB126”.
Agora, a equipe liderada por Gary Cherr, da Universidade da Califórnia em Davis, afirma que parte dos homens possui um defeito no gene que controla a produção dessa proteína e a impede de fazer seu trabalho.
De acordo com o trabalho, metade da população masculina possui ao menos uma cópia do gene com defeito; um quarto possui duas cópias. E mais: os exames normais de infertilidade não detectam o problema.
A descoberta pode render novas formas de diagnosticar e tratar a infertilidade, segundo os pesquisadores.

Fonte: G1

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